08h:42min
07/06/2025 / Sbado
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Madeiras : Manejo 575y4n
Sequestro de carbono j2h24
Existe uma preocupao, difundida por toda a comunidade mundial, quanto a atual situao de mudana climtica apresentada em todo o globo, e as suas conseqncias para o futuro da vida no planeta. Estas questes tm sido debatidas constantemente, gerando diferentes acordos em torno da questo do aprofundamento da discusso e difuso de mecanismos para melhoria da situao global.
A problemtica do aquecimento do planeta demanda maiores estudos, dada a dificuldade em se atribuir, pela escala de tempo em que ocorre, precisamente as contribuies para este fato. Baseado em estatsticas mundiais, principalmente da composio gasosa da atmosfera, algumas inferncias tem sido feitas sobre a influencia antropica na modificao do clima.
Resultante deste fato, o protocolo de Quioto procurou gerar mecanismos capazes de mitigar estes efeitos humanos no clima global, atravs de diferentes compromissos assumidos pelas naes quando da sua construo.
Para o Brasil, e para o setor florestal, a questo da participao das florestas na reduo dos nveis gasosos, notadamente o CO2, representa uma srie de oportunidades, no que concerne ao uso racional e sustentabilidade.
Diferentes mecanismos ainda devem ser gerados para promover uma maior eqidade entre as naes do globo, de forma a compensar atitudes saudveis das poluentes. Enquanto estes mecanismos esto sendo discutidos, a questo do mercado de certificados de reduo desempenha papel central para o setor florestal nacional, incorporando um novo valor as operaes florestais.
O comrcio das cotas de carbono, seja no sentido de desenvolver mecanismos de trocas entre os pases, seja no sentido de gerar crditos atravs de tecnologias menos poluentes, est previsto no protocolo e tem despertado interesses a nvel empresarial e governamental.
As possibilidades envolvidas no fato de que alguns pases enfrentaro srias dificuldades para reverter os quadros atuais de emisses, dado o crescimento nacional, dentro dos padres estabelecidos no protocolo, acenam para naes melhor estabelecidas, ambientalmente falando. Neste sentido, os termos do protocolo demandam algumas reflexes, quando acenam para uma estruturao mundial das economias, de um lado grandes produtoras de emisses, de outro lado as vocacionalmente armazenadoras.
Estabelecer nveis de preo capazes de justificar, de um lado investimentos em mitigao, de outros incentivos para desenvolvimento de projetos voltados a manuteno de imensos parques florestais, so essenciais nesta discusso.
Com o inicio da taxao sobre as atividades emitentes, vislumbra-se a possibilidade real de reverso destes recursos para as atividades seqestradoras, como a florestal.
Os crditos podem ser obtidos atravs de projetos de reflorestamento, os quais so um novo produto, notadamente com um mercado promissor, que pode ser comercializado pelos proprietrios de florestas.
* Parte da tese de doutoramento.
Prof. Dr. R. ROCHADELLI: autor da tese. UFPR.
Prof. Dr. R. HOSOKAWA: orientador da tese. UFPR.
A problemtica do aquecimento do planeta demanda maiores estudos, dada a dificuldade em se atribuir, pela escala de tempo em que ocorre, precisamente as contribuies para este fato. Baseado em estatsticas mundiais, principalmente da composio gasosa da atmosfera, algumas inferncias tem sido feitas sobre a influencia antropica na modificao do clima.
Resultante deste fato, o protocolo de Quioto procurou gerar mecanismos capazes de mitigar estes efeitos humanos no clima global, atravs de diferentes compromissos assumidos pelas naes quando da sua construo.
Para o Brasil, e para o setor florestal, a questo da participao das florestas na reduo dos nveis gasosos, notadamente o CO2, representa uma srie de oportunidades, no que concerne ao uso racional e sustentabilidade.
Diferentes mecanismos ainda devem ser gerados para promover uma maior eqidade entre as naes do globo, de forma a compensar atitudes saudveis das poluentes. Enquanto estes mecanismos esto sendo discutidos, a questo do mercado de certificados de reduo desempenha papel central para o setor florestal nacional, incorporando um novo valor as operaes florestais.
O comrcio das cotas de carbono, seja no sentido de desenvolver mecanismos de trocas entre os pases, seja no sentido de gerar crditos atravs de tecnologias menos poluentes, est previsto no protocolo e tem despertado interesses a nvel empresarial e governamental.
As possibilidades envolvidas no fato de que alguns pases enfrentaro srias dificuldades para reverter os quadros atuais de emisses, dado o crescimento nacional, dentro dos padres estabelecidos no protocolo, acenam para naes melhor estabelecidas, ambientalmente falando. Neste sentido, os termos do protocolo demandam algumas reflexes, quando acenam para uma estruturao mundial das economias, de um lado grandes produtoras de emisses, de outro lado as vocacionalmente armazenadoras.
Estabelecer nveis de preo capazes de justificar, de um lado investimentos em mitigao, de outros incentivos para desenvolvimento de projetos voltados a manuteno de imensos parques florestais, so essenciais nesta discusso.
Com o inicio da taxao sobre as atividades emitentes, vislumbra-se a possibilidade real de reverso destes recursos para as atividades seqestradoras, como a florestal.
Os crditos podem ser obtidos atravs de projetos de reflorestamento, os quais so um novo produto, notadamente com um mercado promissor, que pode ser comercializado pelos proprietrios de florestas.
* Parte da tese de doutoramento.
Prof. Dr. R. ROCHADELLI: autor da tese. UFPR.
Prof. Dr. R. HOSOKAWA: orientador da tese. UFPR.
